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domingo, 17 de abril de 2011

adariV Cultural

"A Virada Cultural de 2011 está marcada para os dias 16 e 17 de Abril. Serão, pelo sétimo ano consecutivo, 24 horas ininterruptas de programação – das 18 horas do sábado às 18 horas do domingo. São diversos palcos espalhados pela região central da cidade, além da participação de artistas de rua, e da intensa programação elaborada pelo SESC – correalizador da Virada Cultural, ao lado da Secretaria de Estado da Cultura. Com o acréscimo das adesões se esperam mais de mil apresentações. Todas elas são gratuitas. O perímetro será o mesmo do ano passado, ou seja, contará também com a região da Luz" .


  Por que não incentivar essas grandes obras , que são poucas, organizadas pelo governo Paulista, e que tem como intuito o incentivo á cultura e a representação, a valorização das representações, nos palcos ou nas ruas?
  Ano passado foi o primeiro ano que fui, e me impressionei com a diversidade, de pessoas, nacionalidades, estilos musicais, estilos de vestimenta, de idade, de opções sexuais, e de formas diferentes de curtir essas formas de expressões.
   Sim, há críticas á serem feitas. Apesar da ótima estruturas de palcos e de som, a cidade não suporta a quantidade de pessoas que bebem, e as mesmas na conseguem desenvolver um nível de respeito com a própria cidade e acaba vandalizando a própria. Se cerca de 50% das pessoas consomem álcool e cigarros, entre outras coisas, é o que acaba prejudicando, não os shows de sábado a noite, más sim a visão que se tem da cidade no domingo de manhã. O genocídio que há de pessoas embriagadas que ficam nas ruas e acabam adormecendo nas mesmas.
  Para aqueles que sabem aproveitar a oportunidade de ver shows nacionais e internacionais, e de variados estilos musicais, no mesmo lugar, com uma diferença de poucos metros, e sem nenhum gasto, a Virada Cultural deixa de ser o ponto de encontro para beber, e sim o de cultura, de formas de se expressar.
  Achei muito gratificante a iniciativa, se é que se pode chamar, do SESC, SPTrans e CPTM, do "Bilhete Amigão", entre outras, com o intuito de proporcionar de qualquer forma para que a cidade usufruísse dos shows.
  Esse ano, na música, apesar de não ter os cubanos Barbarito Torres e Ignacio Mazacote, a Virada teve o prazer, para o público, de Rita Lee, o BluesRock Edgar Winter, Irmandade do Blues e Larry MacCray, The Misfits, RPM, KL Jay, Edi Rock, Tihuana, Blitz, Frejat, Marina Lima, Erasmo Carlos, Beatles 4Ever, Orquestra de Câmara da USP, na comédia, Danilo Gentili, Fábio Porchat.
  Pela diversidade de shows Cosplay, jogos de tabuleiros, shows de diversos estilos musicais, estátuas vivas, cinemas, representações, danças, e muitos outros, a Virada Cultura se torna o ponto de cultura que São Paulo precisa.

  


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